São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugenio de Andrade
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugenio de Andrade
2 Comentários:
As palavras constroem e destroem, já bem diz o velho deitado Chinês. Bjus.
http://submundosemmim.blogspot.com
Adorei esse texto!
Acontecimentos recentes, me fizeram refletir sobre essa questão: palavras!
quam sabe ue não faça um post tbamei.
Bjusss.
Lú, vc conhece meu outro blog?
www.universoparticular.net
Visite quando puder e me diga o que achou ;)
bjusssssssssss
Te doluuuuuuuuuuuu
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